quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Salve Geral!


Bom, vou continuar com o meu velho hábito de postar minhas opiniões dos filmes, mas tentarei ser um pouco mais divertida!!

A bola da vez, ou devo dizer, o tiro da vez, é o filme Salve Geral, do diretos Sérgio Rezende, responsável por diversos filmes que foram baseados em fatos reais,. A novidade é a sua indicação ao grupo de filmes que podem ser escolhidos, para quem sabe, entrarem na categoria de melhor filme estrangeiro.

Imaginem uma sala razoavelmente grande, então a imaginem quase vazia. Esse foi o cenário que me encontrei quando fui assistir o filme, uma sala de mais de trezentos lugares, abrigando apenas umas vinte pessoas, pior eram o engraçadinho na frente que aplaudiam e berravam no filme. Mas devo admitir que me surpreendi com o filme, ele foge dos "padrões" de filmes brasileiros, principalmente aqueles que mostram polícia e/ou bandidos.


Quando se fala em filmes onde há traficantes e/ou policiais já vem na cabeça o trio básico:

  1. Drogas.

  2. Palavrões

  3. Sexo

Mas isso não ocorre nesse filme, pelo menos não em excesso. Isso que me entusiasmou, quem sabe assim mude, ao menos um pouco, a imagem do Brasil, de país de irracionais sedentos de sangue e sexo, que se comunicam apenas com palavrões. Porque na maioria dos nossos filmes que relatam a nossa “realidade” é isso que encontramos.


O filme é muito bom, mas depois de ouvir algumas palmas irônicas e algumas risadas maldosas comecei a pensar que quem sabe nós próprios temos a imagem desse tal Brasil que vemos nos filmes. Tá certo que o motivo pelo qual o Rafael filho de lúcia, a “heroína' contra as regras, é preso é bem bobinho, mas não quer dizer que não aconteça e é uma prova que pode haver laços entre classes diferentes e que não depende apenas de condições e de raça.


Lúcia é mãe de Rafael e acaba se metendo com pessoas do comando para tentar ajudar o filho que está preso. Sua vontade de ajudar o filho ultrapassa qualquer senso moral e ela é capaz de tudo, mas não permite que seu filho faça NADA de errado. Isso pode a tornar meio que hipócrita, porém, sua hipocrisia é explicada pelo seguinte fato, diferente dela ele está preso, logo, qualquer coisa de errado que ele fizer só o atrapalhará e aumentará ainda mais a sua pena.


O interessante do filme é que junta uma realidade com uma ficção e não deixa parecer algo alienígena. Característica do diretor. Vale a pena assistir, mas preparem-se para passar um bom tempo na cadeira, o filme tem cerca de duas horas de duração, o começo é meio parado, mas depois melhora bastante e não te deixa desviar o olha. Mesmo que o fim pareça óbvio, cuidado, vocês podem surpreender.


Nesse filme pelo menos há uma visão diferente de todos os outros, a protagonista questiona em um certo momento a importância que damos aos fatos e o que fazemos para mudá-los, e mostra uma visão, meio que ruim, da classe média alta.


Quem sabe o nosso cinema possa ter inovações e nós podemos mudar a nossa imagem, só depende de nós, não pensem na música do Criança Esperança. Nós temos cultura, isso é inegável, mas quem sabe menos vaias e risos irônicas possa nos ajudar e mudando a nossa visão mudamos as dos outros.



sábado, 3 de outubro de 2009

Apenas uma opinião!

Estava lendo o jornal algum tempo atrás e lá estava falando sobre o grande sucesso das comédias românticas brasileiras. Filmes como A Mulher Invisível, Os Normais, Se eu fosse você, etc. Falava que os brasileiroas pareciam estar consados do antigo estilo brasileeiro de drama ou violência.

Não sei se eu sou meio estranha mas eu já havia reparado nisso há algum tempo. Eu digo por mim, afinal eu vou ao cinema para me entreter, para me divertir e ver algo que me interesse. Não gosto te ver verdade, afinal já vejo a mesma todos os dias nos jornais e revistas. Pode parecer que eu queria me enganar, mas eu me defendo da seguinte maneira, por que pagar por algo que eu vejo, com bastante sensacionalismo, na tv? Caso eu queira ver violência ela está presente em todos os lugares, não precisa de muita coisa. É claro que com mínimos detalhes e bem de pertinho não dá. Mas eu prefiro ficar de longe.

Eu adoro filmes de comédia e gosto principalmente quando não estou com muito ânimo, existe coisa melhor do que rir!? Quando você ri parece que um peso sai das suas costas e você se sente mais leve, pelo menos é o que eu acho.

Toda vez que ouvia alguém falar mal de filmes brasileiros eu ficava bem chateada, afinal há filmes tão bons mas com tão pouco publicidade que só os ruins aparecem. Aí algum tempo passa e uma série de filmes bons saem e eles dizem que é novidade?! Caraca, então todos os outros filmes que eu vi são pura ilusão. Tem tanto filme bom mas que não faz sucesso, só os que tem atores globais ou patrocinio elevado.

Por amar a arte do cinema eu busco sempre estar por dentro do que acontece, porém devo assumir que é bem difícil, cinema anda ficando caro e saber sobre ele fica meio difícil com tanta fonte incoerente!!

Comédia Romântica sempre teve no Brasil, só que não eram vendidas com tanto ardor como são hoje. Será que toda essa propaganda por filmes brasileiros vai ajudar a elevar, ao menos um pouco, a auto-estima do nosso cinema!?

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Um homem conquistador nato e uma mulher metódica e controladora = A Verdade Nua e Crua





O típico bonitão que não suporta a ideia de amar tem um programa, nele fala tudo aquilo que pensa sobre o AMOR. Zomba de mulheres que acreditam em homem ideal e afirma que essa ideia de homem ideal vem de mulheres solteironas, sonhadoras, encalhadas, feias e tudo mais de pior. Encontra-se com uma bem sucedita produtora de tv que tem toda uma ideia de um homem ideal e sonha com um amor para a vida toda. Esse encontro de opostos pode dar certo e dar um bom resultado

Enquanto ele diz tudo o que quer em seu programa, Abby Richter, uma bem sucedida produtora de um programa de televisão, está retornando de um encontro mau encontro e o seu gato sem querer troca o canal da tv e ela se depara com aquele homem falando barbaridades. Inconformada pega o telefone e liga para o programa, depois de um bom tempo discutindo e dela descrevendo o seu homem ideal Mike Chadway, apresentador do programa, dá o xeque-mate, pergunta se esse homem tão perfeito era apenas fruto de sua imaginação. Ela completamente sem fala responde que ele existe sim, só não o conhece ainda. Então, como típico garanhão, ele afirma que ela deve ser uma cachorrona, gorda e completamente sozinha. A conversa para por ai.

No outro dia chega ao seu trabalho e é recebida pelo seu chefe afirmando a necessidade de aumentar o IBOPE e dizendo que tem a salvação. A sua ideia!? Adivinhem!! Trazer o garanhão, Mike, para apresentar um quadro no programa com o nome dea A Verdade Nua e Crua, nele poderá falar tudo o que quiser, desde que de IBOPE. Toda a produção do programa não gosta muito da ideia até que Abby propõe um boicote a ele, pede para que os âncoras do programa o envergonhe, mas tudo da errado e ele dá a volta por cima.

Mesmo com todo os seus problemas no trabalho, Abby, continua sonhando com o seu homem ideal, e um dia o conhece, é o seu vizinho, que é médico e tudo mais que ela sempre sonhou. Ela o conhece de uma forma bem diferente e se encanta logo de cara.

Depois de uma conversa cheia de acidez por ambos os lados Mike e Abby resolvem fazer uma aposta. Ela seguirá tudo o que ele mandar em relação ao seu homem ideal, caso consiga conquistá-lo, ela deverá ajudar Mike no seu programa e caso contrário ele irá embora da emissora. Ela aceita e tudo começa.

Em resumo o filme tem uma história meio óbvia e podemos deduzir o fim, mas o que torna o filme diferente de muitos outros são os atores que participam dele. Tanto Katherine Heigl, quanto Gerard Butler, não ficam com vergonha nem medo de passarem pelo ridículo. Ele cabe perfeitamente no papel de bonitão sedutor e ela de metódica e controladora. Eles conseguem dar uma toque diferente no filme e fazer você rir sem que seja do forma clichê!!


segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Mulher sem roupa, bebiba, fraternidade, interesses e falsidade


Lá vem mais um filme de terror americano com fraternidade, bebidas, mulheres exuberantes e uma história completamente óbvia.

Já deu para perceber o que eu achei do filme né!? Pois é, em resumo isso é o que tem no filme, ele parece uma cópia meio sem sentido do filme Eu sei o que vocês fizeram no verão passado, só que neste caso o crime acontece entre membros de uma fraternidade.

Uma brincadeira como forma de vingança dá início a estória. Elas são seis amigas que participam de uma fraternidade, como sempre cada uma delas tem suas características óbvias e esteriotopadas. Tem a bolsista esforçada, a boazinha e ingênua, a líder egoísta e manipuladora, a bem dada, a assassianada e a japonesa.

Todas são "amigas" e estão no utlimo ano da faculdade, enquanto acontece uma festa na fraternidade elas se reunem para fazer uma comemoração, quando questionada sobre a falta de uma a líder mostra onde ela se encontra. Elas veem que a que faltava estava em outro quarto, sendo filmada, junto com um garoto, que por sinal e irmão da bem dada, de repente ela começa a passar mal e ele sai desesperado pedindo ajuda. Então as outras meninas, como ótima pessoas vão ajudá-lo, e então pedem que ele vá buscar o carro enquanto tentam socorrer a menina.

Quando o menino sai do quarto a menina desfalecida levanta e começa a rir, antes que se perguntem, sim essa é a estória do filme, não satisfeitas com o susto continuam com a brincadeira, tudo porque o garoto havia traído a suposta doente. Dentro do carro elas dão a notícia de que ela morreu, em desespero o menino fica sem saber o que fazer, então a líder toda poderosa os leva para perto de um poço e diz ser o único jeito. Aí que começa a parte "boa", depois de tirarem a menina do carro e a colocarem no chão a líder pede que cada um procure aldo para cortar o corpo para ficar mais fácil se livrar dele, mas que espera ela não?!

Enquanto cada uma anda para um lado fingindo procurar algo cortante o esperto e forte menino problemático resolve o problema e enfia uma chave de roda no meio do peito da menina. Ai que vem a surpresa e o desepero de todos. Thanam!! Ela estava viva.
Depois de muita "conversa", desespero de uns, choro de outros a inteligente líder tem a ideia de jogar o corpo no poço, ai a boazinha e ingenua vem com todo o papo de errado e sai correndo a procura de ajuda. Com ela longe todas as outras se unem, jogam o corpo e quando ela volta dão a entender que caso ela abra a boca será acusada por todas.

Alguns meses passam e a boazinha se afasta do grupo. O terror todo começa no dia da colação de grau quando elas confundem a irmã da assassinada com a assassinada. Depois de tudo isso vem uma enorme quantidades de torpedos, vídeos e ameaças. Todas pensam que a morta voltou para se vingar. A estória fica nisso até o fim, quando depois de quase todo mundo morrer descobre quem é o assassino e tudo acaba bem, mesmo que com um elenco completamente reduzido!!

Viram o que eu disse!? Esse é sim uma cópia meio mal feita do Eu sei o que vocês fizeram no verão passado. Mas devo assumir que as cenas de sangue e de violência são bem legais e dá para tomar susto! Agora a estória, sem comentários, e o assassino, pior ainda!!

sábado, 12 de setembro de 2009

Um sonho, balões e uma lição de vida




O filme UP-Altas Aventuras é mais um dos ótimos filmes da Pixar. Não sei como conseguem, mas eles só acertam nos filmes. E este último não fugiu do costume, um filme muito bom, com aventura, drama, risadas e sem clichês óbvios.

O UP-Altas Aventuras conta a estória do Senhor Fredricksen, um velho que tenta ser o mais ranzinza possível e que tem o sonho de morar na américa do sul, perto das cachoeiras, desde pequeno. Ele vive sozinho há algum tempo, até que tentam o enviar para um asilo e, é assim, que começa toda a aventura. Ele enche sua casa de balões e consegue fazer sua casa flutuar feito um balão. Por algum momento sente-se sozinho e livre, até ouvir alguém bater na porta, quando atende encontra o pequeno Russel, um explorador que quer conquistar seu ultimo distintivo para se torna um grande explorador da natureza e orgulhar seu pai. A partir de então o velho ranzinza se sente obrigado a conviver com aquela jovem criança e com mais dois animais, digamos, diferentes, uma ave rara,chamada Kevin e um cão bobão chamado Dug.

Esse quatro passam por diversas dificulades e por aventuras. O filme da umas lição de vida. Mostra o amor verdadeiro, amizade e sonho. O filme tem uma linda história e te faz pensar naquilo que você realmente quer da vida e porque.

Eu sei que sou fonte duvidosa já que sou fascinada pela Disney, mas acreditem Pixar e sinônimo de filme bom e de história que vale a pena.

Além de tudo tem o mini filme que passa logo antes do filmes, coisa da pixar. Até esse mini filme vale a pena, mesmo que fosse só para ver ele, com apenas cinco minutos ele encanta!!

Ah o que posso dizer, UP- Altas Aventuras me levou para as alturas junto com ele e, mesmo que tenha medo de altura, me deu uma vontade de voar de balão!!

Assistam esse filme, ele é imperdível. A versão 3-D nem é tão diferente, mas a ideia até que é boa, se puder assistam, mas se não, o que vale é o filme!!

domingo, 6 de setembro de 2009

Amnésia, Casamento e Muitas Risadas.


Nessas três palavras se vê o filme SE BEBER NÃO CASE. Um filme bem diferente dos que vi atualmente, admito que quando fui assistir pensei que seria mais uma comédia sem sentido e com um final banal. Depois de ver o filme vi como estava enganada, o filme é muito engraçado e foge um pouco dos clichês do cinema de hoje em dia.

A estória do filme é simples, quatro caras vão comemorar em Las Vegas a despedida de solteiro de Doug. Lá eles bebem demais e ao acordarem se deparam com o quarto totalmente destruído, um bebê no armário, um tigre no banheiro e, o pior de tudo, o desaparecimento do Doug. O filme inteiro eles passam por muitas dificuldades e procuram pelo amigo.

Cada um dos quatro tem sua maneira estranha de se virar e de consertar a situação. Alan é o irmão da noiva, desde o começo do filme parece um completo idiota que te faz pensar se não tem problemas mentais. Phil é o professor garanhão que é insatisfeito com a própria vida e não gosta de casamento, mesmo sendo casado. Stew é o mais sério e ao mesmo tempo mais bobo, sofre nas mãos de um namorada dominadora. Por ultimo vem o noivo, Doug, que por ficar sumido o filme todo, praticamente, não sabe-se defini-lo muito bem, dá para perceber que ele é apaixonado pela noiva e de todos é o mais NORMAL!!

A princípio o filme parece ser uma total perda de tempo, mas acreditem não é, você ri praticamente o filme todo. O filme tem boas piadas e você ri, além das piadas, dos próprios personagens e das situações que passam.

Dá para ver que ainda há coisas novas no cinema além das piadas manjadas e histórias banais e que dá para rir em um filme de comédia e o mesmo ainda pode ter história.